segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O ciclo de outono ou como confundir santos co magosto:

Umha das mais célebres citas de "Ramón Outeiro Pedraio" diz: "Poida que neste momento, nalgum recanto da Galiza esteja morrendo um velho que leva consigo para a tumba o eco lonxicuo dumha lenda, ou dum caudal de palavras sonoras e expresivas que já ninguém fará conhecer entre os vivos..."

Froito do desconhecimento e a falta de interesse no estudo etnográfico, as verbas de "Pedraio" estam a fazer-se realidade; as nossas tradições vam-se apagando coma umha candeia entre as pedras do que antes foi um cruzeiro...misturam-se e deturpam-se para nom voltar a ser o que eram, ou para perder-se na noite dos tempos.

Desde que Rafael López Loureiro, publicou o livro "Samaín, A festa das caliveras" no 2003 xurdiu por todo o país um acervo de recuperaçóm desconhecido ate o de agora, mais também umha cheia de detractores entre os que destaca Xosé Luis Mendez Ferrín que minusvalorando o trabalho de outra xente a prol do país soltou aquelo de "costume imposto polo imperialismo norte-americano, que se quere presentar como tradiçóm céltica galega como froito duma corrente ideológica celtista” se cadra, errado neste caso devido a sua constante chamada o anti-imperialismo, nom assim o celtismo, coma bem observamos nas suas obras da matéria de Bretanha.

Pero o que mais provocou é confusiom entre a o que era A véspera de todo-los santos e os Magostos/Magustos isto vem a causa, mais umha vez, do desconhecimento da povoaçóm em geral sobre o ciclo anual festivo da Galiza.

O ciclo anual festivo do nosso pais vai ligado intimamente o sol; do mesmo que a vida de qualquer galego, a carência de este, o tempo do frio e das chuvas seguem a limitar-nos do mesmo jeito que os nossos antergos (o orvalho segue a molhar-nos igual no inverno a todos e a chuva limita-nos a hora de fazer certas tarefas o ar livre) e no vrao realizam-se todo tipo de actividades colectivas... é esta a causa directa da recorrente representaçóm do sol por todas partes a jeito de trisqueis, rosáceas etc. Que segue a pervivir logo de miles de anos.

Assim deste jeito o nosso ciclo festivo está dividido segundo as estações do ano e como nom podia ser de outro jeito, vai intimamente ligada o calendário celta; e é justo neste ponto onde começa a confusom.

Umha mostra das fontes de estudo
dos pseudo-etnógrafos
A malta tende a seguir como base os calendários neo-paganistas (A roda do ano) elaborados a partir dumha mistura de antigos escritos irlandeses e galeses e umha grande quantidade de fantasia, sem ter em conta por exemplo o calendário de Coligny (para os que nom se enteram é o calendário dos galos; o calendário celta mais antigo) conservado numha placa de bronze. Este calendário galo divide o ano em fases lunares ou meses e buscando um pouco vemos como efetivamente começa polo Samonios e se cruzamos o mar ate Eire, vemos que tem o seu homólogo no Samhain. Os dous correspondem a um mês; e nom como erradamente teimamos em asignar a um día em concreto a causa de tratar de fazer um estudo pseudo-etnográfico tomando como base fricadas neo-paganistas. O que vem a ser o mês de Samonios Corresponde-se a Outubro/Novembro... de volta no nosso pais, temos estos dous meses co nome tradicional, e cada vez mais esquecido de “Outono” polo mês de Outubro, e “Santos” polo mês de Novembro.

Ora bem; somos conscientes de que neste mês existiam uns festejos celebrados polos celtas; que evidentemente nom coincidiam o 100% tanto em datas coma nas formas.

Segundo Françoise Le Roux e Christian J. Guyonvarc’h no seu livro “As Festas Celtas” tanto na Galia coma em Eire celebrava-se um grande festim a base de porco asado e froitos do bosque e grandes ingestas de alcohol, o que acudia moita gente entre eles guerreiros; sendo no caso de Eire celebrado na capital, que por aquel entonces era Tara.

Se temos em conta estos datos sacados diretamente dos escritos antigos irlandeses, temos que, curiosamente no nosso país corresponde-se diretamente o que moitos dim que era o festim de Samhain cas celebrações dos magustos onde o porco asado forma parte da festa junto cas castanhas (como froitos do bosque) e em menor medida as avelás hoje case extintas na festa; temos ademais que o de maior fama é o de Ourense (que foi capital da Galiza Sueva), celebrado o dia de Sam Martinho (data relacionada ca matança do porco) onde se celebra um grande festim a base de porco asado, froitos do bosque e grandes ingestas de alcohol; e onde ademais a gente tizna-se a cara co feluxe das fogueiras (ritual que algums etnógrafos relacionam co que pode ser umha forma residual de iniciamento dos guerreiros)

Logo; se o banquete de Samhain equivale os magustos galegos... ¿que caralho se celebra a véspera de todo-los santos?

Nem o Halloween nem o Samhain (por certo lese “Xauin”, nom “Samaín”)nem hóstias, o nome próprio é Véspera de defuntos ou de todo-los santos coma diriam os Suaves.
Na Galiza, para variar, abrazam-se culturas e símbolos alheios mentras o próprio é esquecido, deturpado e insultado.

-A Festa em sí:
A Véspera de defuntos é a fim do vrao, fim de ano celta, começo do frio (de santos a nadal inverno natural) época na que o além está mais em contacto co mundo dos vivos. Na Galiza a ceia da Véspera era feita em família e deixava-se um assento baleiro co seu talher (jogo de cubertos) para o último finado da família, ponhendo-se os familiares deacordo para ver em que casa ceava. Logo da cea os mais velhos contavam lendas com transfundo de terror a beira do lume para os mais pequenos, mentras os homes se tomavam umhas copas casa do vecinho, onde este era convidado. Era nesse período de tempo cando a mocidade colocabam as cabazas ou cala-cús (e nalguns casos as cachuchas de animais mortos como pode ser a área do Pico Sacro) com candeias nas cancelas destes que a volta teriam que retirar no seu estado embriagado se queriam voltar a seguridade da casa. Assim pois todos rematavam por ser parte da festa.

Comentava fai tempo o que era bispo de Mondonhedo que: “Constou-nos pola visita que o Dia de Todo-los Santos e o dia seguinte de defuntos andam todo-los moços da freguesia a pedir polas portas e dam-lhes pam e carne e vinho e freixós e pixóns e outras cousas, e que pedem assim os filhos dos ricos que os pobres; e por ser máis este rito gentil que cristiam, ordenamos e mandamos que, de aqui em adiante, nenhum moço vaia aqueles dous dias de porta em porta a pedir senón que o beneficiado, o reitor e o primiclero e outro que nomeare a frigresía pidan aquel pam e todo o demáis que lhes derem o repartam na igreja o dia dos finados entre os pobres e necessitados, so pena que o pai ou a mãe que enviaram ó seu filho a pedir aqueles dias pague mil maravedis (…)”.

Resulta mais que curioso que Durante o Mês de Samonios, na Galia os druidas adicabam umha noite a recolectar comida (os que nom aportavam podiam cair em maleficio), para o dia do grande banquete; e dado que o faziam pola noite, usavam para isso uns candis feitos a base de nabos ou nabizas baleiradas ca fim de alumear-se (reprentando estes candís o espírito do deus “Sam-an”); cousa que também ocorre na lenda irlandesa de Jack que deu origem o Halloween americano, e o que é mais curioso ainda; já que na comarca mindoniense, entre outras, Tamen eram baleiradas as nabiças para fazer de candil cum motivo semelhante... existe ademais um retrouço galego que ainda pode arrojar mais luz a este caso:

"Do nabo sai a nabiça 
da nabiça sai o grelo. 
Nabo, nabiça e mais grelo 
trindade do galego. 
Som três persoas distintas 
um só Deus verdadeiro" 

E também este outro dito:

Polo tempo de tódo-los Santos mira os nabos; se fossem bos, diz que som maus. 

Por desgraça o nabo foi substituído nesta festa pola cabaça na Galiza, do mesmo jeito que aconteceu ca chegada da tradiçóm os USA.

E falando dos USA, dá-se o caso de que Hoje em dia os mesmos ”comprometidíssimos” que berraram os Yankies “no a la guerra” saem a rua a maçar-se de cubatas disfarçados do “Joker” de batman ou de “arlequim sinistro” ou todos flipados vestidos do “Corvo” sen saber que emulam os pedófilos, ladrões e violadores dos USA que escolhiam esse dia para levar as suas barbariadades a cabo baixo um disfraz que lhe proporcionasse o anonimato e aproveitando as geiras dos cativos polas ruas, dando depasso folgos as multinacionais que vendem toda a trapalhada que rodeia a imitación cutre que se impranta aqui..E namentras, algumhas autoridades e colectivos malinterpretam um Samhain irlandês (Que nom véspera de defuntos galega) mesturadoo co magosto, mudando-lhe simplesmente o nome o hallowen ou celebrando umha festa valeira de qualquer conteúdo proprio...

Ca fim de “Desmontar a Roma” actual, neste caso personificada nos USA queremos deixar algumhas aclarações sobre como se celebra tradicionalmente a véspera de tódolos santos e o Magosto, assim como dar um bocado de ideias para encher de conteúdo próprio estas duas datas:

O Magosto ou Magusto:

- No dia do Magosto elaboravam-se umha figura com polas de castinheiro que representava “O Magosto” , e que presidia o lume onde se asaba a carne.
-As castanhas no Magosto: É o elemento central da festa, por cada umha que se come, disse que se está a salvar umha ialma, ademais som empregadas para fazer colares.
-As castanhas nom era os únicos “froito da festa” também as avelás e noces formam parte da mesma.
-O magusto é também época de carne de porco, “a todo porquinho chega-lhe o Samartinho” onde acumulava-se graxa para o frio inverno que chegava...
-O feito de tiznarse a cara com feluxe é prova de que a gente assistiu a um magosto de verdade.

Véspera de todo-los santos ou de defuntos: 

-A Cabaça ou calacús: representa um elemento herdado da tradiçom céltiga, de olhos redondos e ca boca sempre seria ou descontenta (nunca sorrindo coma si se fai no hallowen dos USA) e os dentes feitos com polas de árvore (semelhante a da “afoto”) as vezes secava-se a cabaça e gardava-se coma mascara para o entroido.
-Os candis de nabos podem ser recuperados se saimos a dar um passeio nocturno polas congostras ate algum cruzeiro para deixar ali umha candeia, recuperando assim o costume do cruzeiro na encruzilhada com candeias a véspera de todo-los santos (alem de que a igreja trata-se de cristianizar umha tradiçóm baixo o nome de todo-los santos e ca cruz na encruzilhada)
-As Lendas o carom do lume: representam a posta em marcha do escenario do medo e dos sucessos estranhos; dentro do lendário popular galego existem infinitas posibilidades coma a santa companha, os mouros dos castros e dólmenes, o urco e o seu can as premonições de morte, as visitas dos velhos já defuntos, as aparições nos carreiros de antigos amigos que se davam por mortos, os lobos, a meiga chuchona ... (das que por certo o audiovisual galego nom tirou nenhuma producçom para estas datas; nom está demais ponher a peli de Romasanta ou leer algum relato dos de Anxel Fole para aqueles que nom podam gozar da festa na aldeia)
-A queimada: Este dia sem dúvida pode ser o melhor para partilhar de umha boa queimada e ajudar assim a quecer na noite os convidados mentres os cativos ponhem os calacús nas cancelas dos convidados.

Assim pois cando celebramos as nossas festas do “mês de Outono e de Santos” estamos a celebrar o Samhain ou Samonios galego tanto na véspera de todo-los Santos como no Magosto/Magusto como parte de esse ciclo festivo de outono que é próprio do país sem necessidade nenhuma de importar nada alheio...

A cita de "Ramón Outeiro Pedraio" da que falamos o primeiro, continua dizindo “...poida que noutro recanto da Galiza naza a estas horas o home ou a ideia que transformará em novo e profundo sentido o ritmo da história” de nos depende fazer que só a primeira parte da cita nom seja umha realidade...

sábado, 22 de outubro de 2011

Galaicos que querem ser flamencos...


Por algumha estanha raçóm, os galegos tenhem umha espécie de necessidade de imitar culturas ou povoações do sul, especialmente do Mediterrâneo, trasladando a sua falta de autoestima e complexo de inferioridade o seu jeito de viver, de pensar, de relacionar-se cos demais e incluso de manifestar-se artística e culturalmente.

Isto vem traduzindo-se numha chea de trapalhadas que van desde palmas nos parques até um cento de escolas de dança ofertando baile Flamenco... incluso este estranho síndrome chega a ser prejudicial para a saúde quando nessa teima de semelhar o que nom som, contraem cancro de pele por excesso de bronzeado... Como diria o senhor Antom de Cabanas Antigas "coidade a sauuuude".

Ninguém precisa nem um bocado de sul... NOM PERDAS O NORTE!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Assim celebramos os Galegos o equinócio do Outono:

Inventando. Inventar ou misturar cousas de Irlanda com wicca e diferentes palhas mentais de cada um. Também está de moda importar ou adaptar os rituais dos povos nativos americanos, meter temática hindu “varitas de incienso de Natura “ na maior parte dos casos “de los chinos” e componher novas orações a
Conversa entre Xocas e Risco sobre o que está a acontecer
 deuses que jamais existirom em nenhuma cultura… esto todo o metem na licuadora e o zume que sai chamam-lhe, cum par de colhões do tamanho das rochas do Pindo, “celebraçóm galega do equinócio de outono”
Sempre se dixo que um dos principais problemas da Galiza é que a gente ata vai nada nom sabia ler; o principal problema actual (que é de quase todo o planeta) é que a gente sabe ler pero nom o fai.

Neste paradigma de querer fazer rituais “pseudo-celtigos” nasce a festa neopagana do Mabon (nome tirado da mitologia de Cymru, Gales para os “empanaos”, que por certo, pronuncia-se case do mesmo jeito que o topônimo Cambre) que trata de festejar o equinócio (nom confundir equinócio co ocio dos cabalos, olho) desde um punto de vista antigo.

Aqui tedes vários resultados de palhas mentais estendidas polo mundo e que na Galiza estam a colher mais força dia a dia:
E assim é como esta gentalha do caralho vai suplindo as suas necessidades de celebrar “antigas festas paganas galaicas” sem a necessidade de abrir um puto livro ou cum trabalho de campo equivalente o 0%.

Mentras tanto em “lo rural”... mentras tanto nas comarcas de Chantada e Lemos, sobrevive no mais absoluto dos anonimatos umha tradiçóm, esta completamente própria, que tem as suas origens em tempos anteriores a chegada dos saqueadores romanos.

Trata-se da Festa das Fachas ou dos fachões” celebrada cara finais de setembro que sobrevive nesta ruindade de pais graças a uns poucos vizinhos nos lugares de Castrelos (Taboada) e Vilelos (O Savinhao) mais que nom vai tanto tempo era extensiva a toda a Galiza.

Segundo moitos“iluminati” é melhor que nom se conheçam, “nom vaia a ser que alguém faga negocio e perda a necessidade emigrar”, ou que a festa “se popularize tanto que perda a sua essência de tradiçóm a ponto de desaparecer, e nom desapareça”
A festa em si consiste em prender-lhe lume a uns fachões feitos a base de polas (na maioria castinheiro) a isso da media noite... [leia-se esta parte ca típica voz em off das pelis épicas] ...os vizinhos vam subindo em processom alumeando a marcha, ate o alto do castro. E alí, sobre a croa do castro, nas tebras da noite, alumeados os vezinhos únicamente polo círculo de lume de ergueitos fachões, começam a falar as gaitas, ressoando por toda a contorna, mentras xurde o baile, as pandeiretas e as velhos cantigas de tempos antergos... tornando, logo disto, por outra congostraate o campo da festa; todo isto adereçado a típica fórmula galega das festas: bebida + comida + musica galega.
Instantánea da festa tomada o 21 de Setembro do 2011 em Vilelos

É assim como tradicionalmente se lhe dava a benvida o ciclo festivo do outono, seguindo a esta festa a Véspera de defuntos, Noite dos mortos ou “Vispera de todos los santos” coma bem dizem os “Suaves” (o de Samaín é um Ctrl + C e Ctrl +V dumha festa irlandesa; que se bem está intimamente ligada a nossa e partilha moitissimas cousas, nom deixa de ser Irlandesa, polo tanto nom é nada próprio) e por último o mais que conhecido Magosto; mais estas, venhem sendo outro tema que será tocado no seu momento oportuno.
Assim é como mexamo-nos acima, e dizemos que mexam por nos...substituindo o próprio por palhas mentais de alguns...

domingo, 9 de outubro de 2011

Obama, Palestina, Michael Jackson e o mundo o revés:

E assim é, senhores e senhoras, Obama é justo todo o contrário a Michael Jackson.Foi em setembro quando o 1º presi negro da historia dos USA, tocou-lhe o turno de foder a Palestina, demostrando que todos os seres humanos som iguais sem importar a cor da sua pele; neste casso resultou ser igual que o seu antecessor.. coma diriam no deserto central da península, “tanto monta monta tanto” e o senhor presi dos USA montou bem polo Ohio o povo palestino.

Com dous pares de “Superbowls” e mentras lhe chiscaba um olho o seu homólogo Israelita soltou aquilo de “La paz no llegará con declaraciones y resoluciones de la ONU” o que respostou o delegado galego ante a ONU, D. Moncho do Pando :

“-E logho a ONU…? p’ra qui é?”
E neste mundo o revés; o presi dereitoso da Franzia, “Nicolás Sarkoidosis” espetou: “es deber de la comunidad internacional de darles alguna esperanza. El plan es que se definan las fronteras de los dos Estados, basadas en la división territorial antes de la guerra de 1967 y con algunos intercambios territoriales, de aquí a seis meses y que se llegue a un "acuerdo final" dentro de un año.
O que Obama contestou com grandiloquência :
“-Palestinos no os empeñeis en ser el estado 194, no veis que Israel esnuestro aliado?”
Por isso claramente Obama é o contrario a Michael Jackson; negro por fora e branco por dentro; coma os ovos Kinder!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como mola Roma


Comparativa das representações
nos livros da escola

Sim meus, “la penhuki flipa com Roma” desde “la más tierna infancia” quando conheceram a grandiosidade do “Grandioso e Grande Imperio Romano” a través dos pouco “politizados” livros de texto onde a necessidade de salvar o exame do temário fai-nos aceitar inequivocamente que “Roma mola” por “levar a luz a Europa selvagem e bárbara, que por aquel entonces ainda estava a sair das cavernas”; outros mais desafortunados conheceram a Roma através dos peplum.
Vem a ser um facto vergonhento para qualquer mortal nom saber quem era Minerva, Apolo ou Baco e as suas atribuições; mais é completamente admissível desconhecer a Cernunnos, Camulos ou Belenos; e para a grande maioria Lugo,Navia,Bande ou Camelhe venhem a ser simples “nomes de sítios” ... ¿e sabedes por que? Pois evidentemente porque “Roma mola moito, tio”
Mais, quais som os fatores para que “mole” tanto entre a “penhuki”?

1-Levavam roupa molona:
Mola muitíssimo mais a roupa romana; mazo currada, que os sacos de patacas q levavam os “aborígenes”. Claro sintoma de que já por aqueles tempos eram grandes desenhadores; mais o facto de que a Túnica seja em origem grega e a Toga etrusca é um dato “apenas relevante”.

Um ejemplo das 4 pedras...
Sam Cibrão de Lás; perto de Ourense

2- Tinham “megaconstrucções” coma as da tele:
Esquecendo o dato de que as “megacontrucções” romanas estiveram feitas a base de mão de obra escrava, resulta “pecado mortal” nom conhecer o famoso engenho do “arco romano” que é o símbolo central da arquitetura de estes “homem-deus” chamados romanos; mais também desconhece-se que este arco nasceu em Mesopotâmia, sendo usando no Val do Indo, Egipto, Assíria, Etrúria e levado a Roma tempo depois polos Etruscos; mais estes datos semelham ter de novo pouca importância.. “Pero molaban mucho más que las 4 piedras de os paletos de aquí, los de aquí no hicieron esclavos es culpa suya” 
3-Tinham “gente que hacia cosas” (sociedade estructurada)
Estavam os patrícios, e por outra banda a plebe, os escravos, clientes (refugiados pobres que iam a luita se o patrício assim o queria) e os libertos (sem direitos). “Todos sabemos que os bárbaros apenas se adicabam a pinar com cabras; e entre cabuxa e cabuxa guerreavam entre eles…”


4-Eram “supercultos”:
As “culturas superiores” e o seu nivel cultural...
¿qual foi mais terrivel?
O que mais nos mola da sua “cultura superior” (isto sona-me moito, mais nom me lembro a que) era o Coliseum onde os “simpáticos romanos” iam a ver coma pessoas se matavam entre elas para conservar a sua própria vida, ou eram devoradas por leões e outras feras; “Todo um espetáculo senhores”.

5-Forom a “primeira ONG de Europa”:
Resulta que um bo dia; ocorreuse-lhes levar a “luz de Roma” por toda Europa e parte de África Mais a cambio de trazer “a sua cultura” pediram “em troques” “um par de cousinhas”, mais que nada para nom ir de baleiro o voltar a casa:
-O controlo total sobre os recursos dos povos os que “visitavam” e a sua explotaçóm em beneficio de Roma.
-Disponher da povoaçóm o seu gosto, incluindo os nenos, para satisfazer as suas necessidades (mão de obra gratuita, escravitude sexual, sacrifícios humanos, comida para os leões do Coliseum ou dando a sua vida para o divertimento da capital.


6-Regalabam cousinhas alá por onde passavam:


Campamento Militar Romano e Pantano Franquista
Duas obras do colonialismo co-habitando no mesmo lugar
 
Igual que o alcalde do meu “pueblo” fixerom moito por nós; e temos que estar agradecidos; no casso da Gallaecia por exemplo deixarom moitas cousas como:
-Campamentos militares
-Postos militares
-Postos militares avançados
-Perfurações em montes para extrair ouro
-Minas a céu aberto para extrair ouro
-Mais cousinhas para extrair ouro
-Umha rede viária para levar-se o as riquezas entre elas o Ouro, facilitar o passo de escravos para leva-los a capital “de torismo” ou para leva-los a extrair ouro, e como nom para facilitar o passo das tropas militares Romanas.
-E também mais campamentos militares.  

7- Fundarom cidades “de-la-na-da, neno”
Dous claros exemplos som Braga e Astorga, lugares que, hoje em dia, sem a sua presencia, nom seriam “na-da”, e que graças a eles “erguem-se como alumentes fachões símbolo do progresso e dos grandes avances da humanidade” case, case codeándose com outras grandes urbes coma París, Londres, Amsterdam, Sydnei, Stuttgart, Detroit, ou Tokyo. Assim é amigos meus, chegarom os Romanos a Lugo e dixerom:
Reproducçóm exacta da situaçóm no seu contexto histórico segundo os hitoriadores espanhois...
“Aquí mesmo sobre este bosque sagrado do deus Lugo; em clara mostra de boa vontade e harmonia cos galegos, ergueredes um grande centro amuralhado de controlo estratégico e militar para que os que já estades escravizados nom sejades víctimas do terrorífico tédio; para que entre todos podamos fazer que as vossas riquezas vaiam a Roma para lucirse melhor dum jeito mais ágil e coordenado; e para que todos os nenos e nenas e as suas mamás também, tenham a possibilidade de ir de turisteo a Roma a conhecer as caminhas brandinhas e outras ruas da gloriosa Roma; e os vossos papás e irmãos, assim que rematem ca muralha, levaremolos por todo império para que poidam seguir com esse oficio tam bonito que é a minería, e os que assim o demostrem poderam incluso passar um fabuloso dia no Coliseum dando-lhe de comer os animalitos e jogando entre eles co gladius na areia!!!”
e os galegos respostarom com alegría:
-“Bem! Viva! COMO MOLA ROMA!!!”
E desde aquelas ate hoje...

domingo, 18 de setembro de 2011

Apresentaçóm de mandarrias e moas

Tratando de ser o mais directo possível; "sem cabelos na língua", este blogue nom só vai a desmontar a Roma, se nom todas aquelas estupidezes e trapalhadas que asolagam esta terra e outras vecinhas; esbardalhando dos temas mais miúdos, assim coma os mais graves, dum jeito populista e cuma retranca o mais negra possível.

Também achegando lerias do pessoal para dar-lhes voz entre tanto barulho...